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A Vita Christi de Ludolfo de Saxonia (ca. 1295-1377) foi impressa
em Lisboa em 1495 por Valentino de Moravia e Nicolau de Saxonia em
tres volumes, por ordem da rainha Dona Leonor. A traducao para o
Portugues deveu-se muito provavelmente ao rei D. Duarte, que a
supervisionou. A obra, como e dito no prologo, contem todolos
misterios da fe catolica, segundo a escritura dos quatro
evangelistas e notarios cristiculos, com verdadeiras e devotissimas
exposicoes de diversos doctores egregios, devotos e mui gloriosos..
A edicao que agora se publica e a transcricao da edicao de 1495. A
Vita Christi foi considerado o primeiro livro impresso em Lingua
Portuguesa ate a descoberta do Sacramental (1488) e do Tratado de
Confissom (1489).
O "Livro das Confissoes" foi terminado em 1316 por Martin Perez, um
clerigo castelhano de grande cultura canonica e teologica. E uma
extensa obra de cariz pastoral dedicada aos clerigos minguados de
ciencia e aos que se acham brutos e minguados e buscam das migalhas
que caem das mesas dos que sao ricos de letras, como o proprio
autor indica no Prologo. Foi uma das obras que, dentro do genero,
mais circulou entre o clero e os intelectuais ibericos durante o
seculo XIV e a primeira metade do seculo XV. Foi traduzida para
portugues em 1399 por monges do Mosteiro de Alcobaca. O "Livro das
Confissoes" e um testemunho autentico e raro da sociedade medieval
peninsular e e um documento indispensavel para a compreensao
historica, cultural e social desse periodo historico.
A Vita Christi de Ludolfo de Saxonia (ca. 1295-1377) foi impressa
em Lisboa em 1495 por Valentino de Moravia e Nicolau de Saxonia em
tres volumes, por ordem da rainha Dona Leonor. A traducao para o
Portugues deveu-se muito provavelmente ao rei D. Duarte, que a
supervisionou. A obra, como e dito no prologo, contem todolos
misterios da fe catolica, segundo a escritura dos quatro
evangelistas e notarios cristiculos, com verdadeiras e devotissimas
exposicoes de diversos doctores egregios, devotos e mui gloriosos..
A edicao que agora se publica e a transcricao da edicao de 1495. A
Vita Christi foi considerado o primeiro livro impresso em Lingua
Portuguesa ate a descoberta do Sacramental (1488) e do Tratado de
Confissom (1489).
A obra contem, entre outros, os seguintes estudos: A imprensa e a
traducao como fatores de mudanca na lingua e na cultura portuguesas
do seculo XV; - Os dois primeiros livros impressos em lingua
portuguesa; - Equabilidade linguistica e textual nas quatro edicoes
portuguesas do Sacramental de Clemente Sanchez de Vercial; -
Carateristicas linguisticas da edicao portuguesa de 1488 do
Sacramental de Clemente Sanchez Vercial; - Problemas de transcricao
no primeiro livro impresso em lingua portuguesa; - O programa
Phrasis e a criacao de uma base de dados de concordancias de textos
em portugues antigo; - A criacao de uma base de dados para um
estudo informatico-linguistico da Parte I da Cronica do Rei D.
Manuel de Damiao de Gois; - Marcadores temporais e espaciais na
Historia do mui Nobre Vespasiano Imperador de Roma (Lisboa, 1496);
- Marcadores temporais nos Evangelhos e Epistolas com suas
Exposicoes em Romance (Porto, 1497); - Marcadores do discurso
formados pelo verbo querer na versao portuguesa da Vita Christi
(1495); - Signo e significacao no primeiro livro impresso em lingua
portuguesa; - Explicacoes de ambito semiotico no Livro das
Confissoes de Martin Perez (1399); - A utilizacao do gerundio na
versao portuguesa medieval de A Demanda do Santo Graal; - O lexico
obsceno na prosa medieval portuguesa; - Edicao semidiplomatica do
Sumario das Gracas.
A "Vita Christi" de Ludolfo de Saxonia (ca. 1295-1377) foi impressa
em Lisboa em 1495 por Valentino de Moravia e Nicolau de Saxonia em
tres volumes, por ordem da rainha Dona Leonor. A traducao para o
Portugues deveu-se muito provavelmente ao rei D. Duarte, que a
supervisionou. A obra, como e dito no prologo, contem todolos
misterios da fe catolica, segundo a escritura dos quatro
evangelistas e notarios cristiculos, com verdadeiras e devotissimas
exposicoes de diversos doctores egregios, devotos e mui gloriosos..
A edicao que agora se publica e a transcricao da edicao de 1495,
cotejada com a edicao de Augusto Magne. "A Vita Christi" foi
considerado o primeiro livro impresso em Lingua Portuguesa ate a
descoberta do "Sacramental" (1488) e do "Tratado de Confissom"
(1489).
O "Sacramental" de Clemente Sanchez de Vercial, obra pastoral
redigida entre 1420 e 1423 em lingua castelhana, depois dos livros
destinados ao oficio religioso, foi o livro mais impresso na
Peninsula Iberica, desde a introducao da imprensa ate meados do
seculo XVI. Conhecem-se treze edicoes em castelhano, uma em catalao
e quatro em portugues. Das edicoes em portugues, duas foram
impressas no seculo XV (Chaves, 1488; e Braga (?), ca. 1494-1500) e
duas no seculo XVI (Lisboa, 1502; e Braga, 1539). Considerado o
primeiro livro impresso em lingua portuguesa, o "Sacramental" e um
verdadeiro depositario da forma de viver do homem medieval em todos
os periodos da sua vida e em todos os momentos do ano, abarcando
temas como a alimentacao, as relacoes familiares, as relacoes
sociais, a relacao com Deus e o sagrado, o trabalho, o descanso, a
saude, a doenca e a sexualidade, o que faz dele um documento
indispensavel para o estudo da sociedade medieval.
O "Regimento Proveitoso contra a Pestenenca" e um pequeno
incunabulo em portugues, impresso em Lisboa por Valentino de
Moravia na ultima decada do seculo XV. O autor do opusculo, a
confiar na nota introdutoria, foi D. Raminto, bispo Arusiense, do
reino da Dacia. A obra tem dois objetivos fundamentais: um
profilatico, tendo como alvo aqueles que nao foram ainda
contagiados pela peste; e um terapeutico, dirigido aos que
trabalham e lidam com os pestosos. Diz o autor: Em tempo de
pestilencia melhor e estar em casa que andar fora, nem e sao andar
pela vila ou cidade. E tambem a casa seja aguada, e em especial em
o alto Verao com vinagre rosado e folhas de vinhas; e isso mesmo e
muito bom amiude lavar as maos com agua e vinagre, e alimpar o
rostro e despois cheirar as maos; e tambem e bom assim em o inverno
como no verao cheirar cousas azedas. Em Monpelier nao me pude
escusar de companhia de gente, porque andava de casa em casa
curando enfermos por causa da minha pobreza, e entao levava comigo
uma esponja ou pao ensopado em vinagre, e sempre o punha nos
narizes e na boca, porque as cousas azedas e os cheiros tais opilam
e carram os poros e os meatos e os caminhos dos humores e nao
consentem entrar as cousas peconhentas; e assim escapei de tal
pestilencia, que os meus companheiros nao podiam crer que eu
pudesse viver e escapar. Eu certamente todos estes remedios provei.
"As Constituicoes de D. Diogo de Sousa" sao o quinto livro impresso
em lingua portuguesa. O impressor Rodrigo Alvares, de acordo com o
colofon do incunabulo, acabou de compor o texto no dia 4 de Janeiro
de 1497, a mando do bispo do Porto D. Diogo de Sousa (1460-1532?).
Este bispo, doutorado em Teologia pela Universidade de Paris, foi
um dos mais ilustrados homens da Igreja portuguesa da epoca. Em
1495 foi nomeado bispo da diocese do Porto e em 1496 convocou um
sinodo episcopal, que se reuniu a 24 de Agosto na mesma cidade.
Desse sinodo foram exaradas sessenta constituicoes, ou diretivas,
que regulamentavam a vida religiosa dos clerigos, abades, reitores,
priores e fieis cristaos da sua diocese.
Os "Evangelhos e Epistolas com suas Exposicoes em Romance" foram
impressos no Porto em 1497 por Rodrigo Alvares (o primeiro
impressor portugues) a partir de uma versao castelhana. A obra,
atribuida a Guilherme Parisiense, fora inicialmente publicada em
latim em varias cidades da Europa sob o titulo de "Postilla super
Epistolas et Evangelia." A traducao para o castelhano e de seguida
para o portugues era necessaria devido a dificuldade crescente na
compreensao do latim. No paragrafo onde esta inserido o colofon,
diz-se que se fez a traducao a fim que os que a lingua latina nao
entendem nao sejam privados de tao excelente e maravilhosa
doutrina, a qual foi a de Cristo nosso redentor escrita nos
Evangelhos. A obra destinava-se a ser lida em casa e servia de
complemento a leitura ou audicao dos textos sagrados da missa,
nomeadamente o evangelho e a epistola. Parafraseia os textos
canonicos dos evangelhos e das epistolas, organizando-os de acordo
com os tempos liturgicos, seguidos de uma glosa, ou explanacao.
Assim organizada, era uma obra util, nao so aos fieis cristaos
alfabetizados, mas tambem, e principalmente, aos clerigos que ali
tinham um manancial informativo em vernaculo que poderia ajuda-los
na preparacao da missa. E um dos primeiros livros impressos em
lingua portuguesa e o segundo impresso na cidade do Porto, sendo
por isso de suma importancia para a Historia da Imprensa em
Portugal.
Na "Historia do mui Nobre Vespasiano Imperador de Roma" (Lisboa,
1496) e contado que o imperador tinha a lepra. Foi-lhe dito que, se
se convertesse ao cristianismo e renunciasse aos idolos, seria
curado. E assim aconteceu. Como agradecimento pela cura milagrosa e
num zelo vingador, o imperador decidiu destruir Jerusalem e
castigar os Judeus pela morte de Cristo. A cidade foi arrasada e os
seus habitantes chacinados. Os poucos que restaram foram dispersos.
No final, Vespasiano batiza-se em Roma e arrasta consigo todo o
povo, para gaudio do papa Sao Clemente, que assim via crescer de um
momento para o outro o numero de fieis. Como uma boa historia,
nesta ha tambem um vilao, Pilatos, governador de Jerusalem que, por
ter condenado Cristo a morte e por ter deixado de pagar o tributo
ao imperador, e tambem condenado e acaba por morrer preso numa casa
que se afunda milagrosamente no meio de um rio.
O mito de Viriato insere-se na tradicao de se acreditar que ha uma
relacao de continuidade entre os Portugueses e os Lusitanos. Estes
sao considerados por etnologos e historiadores um conjunto de povos
mais ou menos homogeneos na lingua e nos costumes que habitavam uma
grande parte do territorio atual portugues quando os Romanos
iniciaram a conquista da Peninsula Iberica. Viriato ja nao e, como
era ha pouco mais de cem anos, apanagio do conhecimento de alguns.
Gracas a educacao escolar, passou a pertencer ao imaginario de
todos os Portugueses. Resta saber se, com as sucessivas reformas do
ensino, com o crescente desinteresse pela leitura e com a gradual
deterioracao da identidade cultural, o rasto nao se perdera nos
mais novos.
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